FORMAÇÃO Docente no Espírito Santo: Diálogos Com a Pesquisa Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil

Nome: DALVA RICAS DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/12/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SILVANA VENTORIM Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA CAROLINA GALVÃO MARSÍGLIA Examinador Interno
SILVANA VENTORIM Orientador
VALDETE CÔCO Examinador Interno

Resumo: Esta dissertação objetiva analisar as compreensões dos profissionais da educação dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da rede estadual dos municípios Guarapari, Nova Venécia, Viana e Vitória, sobre os seus processos de formação inicial e continuada na interface com as dimensões constitutivas da identidade e das condições de trabalho docente, a partir do banco de dados do Espírito Santo relativos à pesquisa Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil, realizada em 2009, em sete Estados, incluído este, sob a coordenação geral do Grupo de Estudos sobre Políticas Educacionais e Trabalho Docente da Universidade Federal de Minas
Gerais. A hipótese em discussão é que as políticas públicas educacionais implantadas no Espírito Santo nas últimas décadas têm promovido mudanças nas dimensões constitutivas da identidade e das condições de trabalho docente e também na formação dos profissionais da educação, implicando a baixa participação desses sujeitos em atividades e programas de formação continuada. Trata-se de um estudo quali-quantitativo no qual a metodologia consiste no intercruzamento dos dados coletados pelo survey da referida pesquisa, indicadores da identidade,
perfil e condição de trabalho docente com os indicadores de formação. Os dados produzidos dialogaram com a produção teórica dos interlocutores Dubar, Nóvoa, Oliveira, Tardif e, Tardif, Lessard, além do aporte proveniente dos autores contemplados na revisão de literatura. Os
resultados deste estudo indicam que a participação dos sujeitos da amostra em processos de formação continuada foi ainda menos expressiva do que a constatada no Espírito Santo e no
Brasil, e que a centralidade adquirida pelo professor e seus processos de formação inicial e continuada não significou valorização profissional e condições adequadas de trabalho tidas como dimensões indissociáveis e igualmente importantes para alçar melhoria na qualidade da Educação
Básica, a exemplo da predominância de baixos salários, apesar de a maioria dos participantes ser pós-graduada, do trabalho em mais de duas unidades educacional e da falta de apoio/orientação para o trabalho com alunos com necessidades especiais. Esses resultados vão de encontro às
compreensões dos professores visto que, embora eles tenham reconhecido o seu papel como fundamental, não consideraram receber mais capacitação para a atividade que exerce entre as três medidas mais importantes para melhorar a qualidade do trabalho.

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