Cinema e Educação: Modelos Internacionais, Impressos e Intelectuais no Brasil no Início do Século Xx
Nome: MARIA ADALGISA PEREIRA PINHEIRO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 30/03/2015
Orientador:
Nome | Papel |
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JUÇARA LUZIA LEITE | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ÁUREO BUSETTO | Examinador Externo |
CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO | Examinador Interno |
GILDA CARDOSO DE ARAÚJO | Examinador Interno |
JUÇARA LUZIA LEITE | Orientador |
OLIVIA MORAIS DE MEDEIROS NETA | Examinador Externo |
Resumo: Nesse estudo procuramos contextualizar o surgimento e circulação de modelos internacionais para o uso do cinema na educação e na escola nas primeiras décadas do século XX, bem como compreender como se deram os debates em torno da utilização do cinema educativo no ensino brasileiro, e quais representações da relação entre cinema e educação foram veiculadas por meio de escritos impressos. Partimos do pressuposto de que a circulação dessas ideias estava associada principalmente ao movimento de renovação educacional, compreensão que comprovamos na revisão bibliográfica ao encontrarmos reiteradamente a temática do cinema educativo no Brasil associada àquele movimento. Identificamos também outras experiências que merecem reconhecimento por seu papel no uso e difusão do cinema educativo. Concluímos que as ideias defendidas no Brasil sobre o cinema educativo nas escolas inspiravam-se em interpretações, experiências e apropriações europeias e estadunidenses. Dessa forma, a partir de novas e modernas práticas escolares, aqui compreendidas como práticas culturais, como o cinema educativo, acenava-se para a garantia da ampliação do acesso da população à educação, mote sempre repetido nas propostas de desenvolvimento e modernização. Para a consecução de nossos objetivos, estaremos nos fundamentando nos esquemas conceituais de Roger Chartier (1990, 1991, 2002, 2009) e Julia (2001).