Infância, experiência e racionalidade: um estudo no ambiente escolar

Nome: JOSÉ AILTO VARGAS DA ROSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/10/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
VÂNIA CARVALHO DE ARAÚJO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JANETE MAGALHÃES CARVALHO Examinador Interno
LÍGIA MARIA MOTTA LIMA LEÃO DE AQUINO Examinador Externo
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Examinador Interno
VÂNIA CARVALHO DE ARAÚJO Orientador

Resumo: Este estudo teve como objetivo uma investigação sobre as experiências geradas na relação criança-adulto em um ambiente escolar buscando compreender se nessa relação a infância pode ser geradora de novos sentidos para os diferentes sujeitos. Dedicamo-nos nesta investigação a estudar a infância em sua relação com a experiência e as racionalidades que permeiam essa relação. Essa opção decorre, em parte, de constatarmos que no mundo contemporâneo é comum nos depararmos diante de existências vazias de sentido, diante de saberes e práticas que pouco contribuem para dar algum sentido ético e estético à vida A metodologia desta investigação foi de natureza qualitativa. A abordagem do tema teve caráter transdisciplinar, privilegiando, no entanto, a esfera da Filosofia e da Sociologia da Infância. Nos referenciais teóricos buscamos estudiosos que nos permitiram compreender a invenção da infância na modernidade pelo viés da filosofia, os que fazem a crítica da modernidade, e aqueles que compreendem a infância como uma categoria filosófica ou sociológica. Walter Benjamin, Giorgio Agamben, Walter Kohan, Jorge Larrosa, Sarmento, entre outros, foram nossos principais interlocutores. Dentre os resultados deste estudo, encontramos indícios de que é possível criar circunstâncias favoráveis à prática do saber da experiência, que, a nosso ver, pode restaurar algum sentido à existência do homem contemporâneo. Estes indícios os encontramos em certas relações criança-adulto, mesmo raras, que acontecem no ambiente da escola e que se tornam experiências. Não se trata de uma visão ingênua que pensa ser possível restaurar a experiência como a tínhamos no passado, nem tampouco substituir o saber científico e a razão instrumental pelo saber da experiência. Trata-se de criar condições favoráveis à coexistência desses saberes e à coexistência de diferentes racionalidades

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