O PROGRAMA CONTA PRA MIM E O HOMESCHOOLING COM ENSINO DA LEITURA
Nome: ANA CAROLINA DE OLIVEIRA FERREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/09/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
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| CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| CLÁUDIA MARIA MENDES GONTIJO | Orientador |
| CLEONARA MARIA SCHWARTZ | Examinador Interno |
| DANIA MONTEIRO VIEIRA COSTA | Examinador Interno |
| GABRIELA MEDEIROS NOGUEIRA | Examinador Externo |
| MARGARETE SACHT GOES | Examinador Interno |
Resumo: Este trabalho tem como objetivo compreender o programa Conta pra Mim, do Ministério da Educação (MEC), e sua relação com os discursos sobre a implementação do homeschooling no Brasil. Busca, primeiramente, pesquisas que dialoguem com a temática do homeschooling e com a literacia familiar. Ao explorar os trabalhos, verifica que, em sua maioria, não apresentam um posicionamento contrário à educação domiciliar. Para além disso, a pauta da alfabetização não é recorrente, devido a características da educação domiciliar no país. Alicerça a dissertação na perspectiva bakhtiniana de linguagem, com a abordagem qualitativa. Sendo assim, compreende que os enunciados produzidos compõem a cadeia de comunicação discursiva sobre o Conta pra Mim, em articulação com a educação domiciliar. Elenca como metodologia a abordagem qualitativa, realizando uma pesquisa documental. Destaca, ao investigar o contexto no qual o programa foi desenvolvido, que o cenário de privatização da educação colabora com a validação da educação domiciliar. O programa Conta pra Mim defende que a alfabetização deve acontecer nos lares objetiva a privatização dessa prática para o espaço doméstico. Portanto, apesar de o programa afirmar que está atrelado à escola, há uma aproximação dele com os preceitos do homeschooling. Dessa forma, o Conta pra Mim distancia a alfabetização, especialmente a leitura, do espaço público. Este estudo entende que a produção de enunciados sobre a alfabetização, concebendo-a como prática coletiva dos seres humanos, é fundamental para a sua garantia como direito. Com isso, esta pesquisa defende que a alfabetização deve acontecer na escola, pautada nos direitos humanos.
