CONSTITUIÇÃO DA DOCÊNCIA NOS PROCESSOS INCLUSIVOS DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Nome: MARIO DE JESUS XAVIER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/12/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDSON PANTALEÃO ALVES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRO BRAGA VIEIRA Examinador Interno
EDSON PANTALEÃO ALVES Orientador
MARIANGELA LIMA DE ALMEIDA Examinador Interno
WASHINGTON CESAR SHOITI NOZU Examinador Externo

Resumo: Esta pesquisa analisa as percepções de professores sobre a constituição da
identidade docente nos processos inclusivos de alunos com deficiência no Ensino
Superior. A perspectiva teórico-metodológica utilizada se ampara em Norbert Elias
(1993, 1994; 1998; 2001; 2002; 2006) e na Sociologia Figuracional. Na perspectiva
eliasiana, compreendemos as redes de interdependências que os seres humanos
formam entre si e constituem intrinsecamente. Sendo assim, não estabelecemos
uma dicotomia entre os conceitos de indivíduo e sociedade. O corpus de análise se
deu através de entrevistas semiestruturadas, realizadas com cinco docentes da
Universidade Federal do Espírito Santo. Emprega-se o conceito de abordagens
(auto) biográficas, de Nóvoa (1992; 1999; 2000), para as análises acerca da
profissão docente. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, baseada na
perspectiva do Estudo e/ou Pesquisa Exploratória (CERVO; BERVIAN, 1996);
(RUIZ, 2002); (MOREIRA; CALEFFE, 2008); (TOLEDO; GONZAGA, 2011);
(PRODANOV; FREITAS, 2013). Como categorias de análise, questiona-se: a)
“Quem sou eu?” A constituição da identidade docente entre a pesquisa e a sala de
aula; b) “O que é ser professor?” Processos formativos e inclusivos nas
interdependências do contexto universitário; e, c) “As histórias de vida” dos
docentes, na perspectiva de Nóvoa: uma interdependência “figurativo-formativa”
possível à luz eliasiana? Os resultados indicam que não se trata, apenas, da
“compreensão e boa vontade” do professor com os percursos educativos. Mas de
um compromisso ético-educativo com a prática e com os pares. Dessa forma, a
constituição da identidade ocorrerá sob a ótica pedagógica da inclusão, em
detrimento à razão de constituir-se pesquisador no ensino superior. As análises
interdependentes provocam a leitura das narrativas docentes para avançarmos no
atual movimento, em prol da acessibilidade e da inclusão do público-alvo da
educação especial (PAEE), no contexto universitário e fora dele. Não obstante,
reconhecemos a processualidade figurativa docente, quanto a continuidade de sua
formação e o comprometimento com o aluno, quando figura-se no desafio de “formar
formando-se” (PANTALEÃO, 2009).

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