(DES)CONTINUIDADES DAS REFORMAS EDUCACIONAIS DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL: SUJEITOS, TENSÕES E DISPUTAS (1995-2002)

Nome: HEITOR LOPES NEGREIROS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/05/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
WAGNER DOS SANTOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
AMARÍLIO FERREIRA NETO Examinador Interno
GILDA CARDOSO DE ARAÚJO Examinador Interno
JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO Examinador Externo
WAGNER DOS SANTOS Orientador

Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar as (des)continuidades da constituição de uma cultura
política que se estabeleceu nas reformas educacionais brasileiras para o ensino médio, no
período de 1995 a 2002, focalizando as práticas dos sujeitos envolvidos, as concepções
epistemológicas e as tensões e disputas para proposições de orientações curriculares.
Caracteriza-se como uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo crítico-documental e utiliza
os softwares Gephi e IRAMUTEQ como instrumentos de auxílio das análises. Seleciona como
fontes: os Currículos Lattes dos sujeitos da Equipe Dirigente do Ministério da Educação, da
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação e da Comissão de
Sistematização e Redação da proposta de Plano Nacional de Educação do II Congresso
Nacional de Educação e suas produções acadêmicas; as propostas de Plano Nacional de
Educação do Executivo e do II Congresso Nacional de Educação; os documentos curriculares
para o ensino médio do período, além de outros documentos de instituições brasileiras e de
organismos multilaterais envolvidos nessas reformas. Ao colocar centralidade nos sujeitos
estabelecidos em lugares estratégicos e táticos, identificados como intelectuais engajados, são
compreendidas suas práticas, tensões e disputas na constituição de uma cultura políticoeducacional estabelecida no período de 1995-2002. Enquanto os sujeitos da Equipe Dirigente
buscaram alinhar o projeto educacional brasileiro com as recomendações dos organismos
multilaterais, dentro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação havia
tensionamentos em relação a esse projeto, devido à pluralidade de sua constituição. Essas
disputas eram ainda mais evidentes na Comissão de Sistematização e Redação do Plano
Nacional de Educação do II Congresso Nacional de Educação que rejeitava, por completo, a
agenda educacional do lugar de poder, resistindo a esse projeto. Além disso, as concepções
educacionais desses sujeitos foram materializadas nos documentos normativos educacionais do
ensino médio daquele período, trazendo suas marcas para as reformas educacionais da
atualidade.

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