ASSIM COMO AS BORBOLETAS: BIANCA E A SÍNDROME DE TURNER

Nome: MICHELL PEDRUZZI MENDES ARAUJO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 03/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGÉRIO DRAGO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CÉSAR ALBENES DE MENDONÇA CRUZ Examinador Externo
DENISE MEYRELLES DE JESUS Examinador Interno
DILZA CÔCO Examinador Externo
GEIDE ROSA COELHO Examinador Interno
REGINA HELENA SILVA SIMÕES Examinador Interno

Páginas

Resumo: Essa tese tem como objetivo geral compreender a história de vida de Bianca, uma jovem que possui a síndrome de Turner. Para atingir esse objetivo, foi utilizada a metodologia história de vida construída a partir das memórias da própria jovem Bianca, dos seus pais, dos seus irmãos, de duas profissionais da escola onde Bianca fez o Ensino Médio e de amigos muito próximos que emergiram durante as entrevistas. Como procedimentos para produção de dados, recorreu-se às entrevistas biográficas, semiestruturadas e estruturadas, dependendo do sujeito de pesquisa que foi entrevistado e da forma que a entrevista foi realizada. Como fontes de dados foram utilizadas as gravações provenientes das entrevistas presenciais; registros realizados em diário de campo; mensagens e prints de redes sociais (Facebook e Instagram); prints, mensagens de texto e de áudio do aplicativo WhatsApp; e-mails; fotos. Também foram criados QR codes dos vídeos do canal do Youtube e das redes sociais de Bianca. A tecitura da história de vida de Bianca foi potencializada a partir do poema Borboletas de Barros (2000), uma vez que as borboletas representam a síndrome de Turner e porque esse poema nos inspira a termos uma nova perspectiva sobre a realidade que observamos. Os dados provenientes das entrevistas presenciais e via e-mail, das conversas das redes sociais, da visualização dos vídeos do Youtube e das conversas via WhatsApp foram analisadas a partir dos pressupostos teóricos dos autores Bakhtin e Vigotski e seus interlocutores, haja vista que os conceitos de enunciação, linguagem, alteridade, dialogismo, memória de futuro, subjetividade e constituição identitária potencializaram a compreensão da história de vida de Bianca, que é um ser social e histórico. O paradigma indiciário de Ginzburg também permitiu ir à busca de indícios, registros e sinais presentes nos enunciados dos entrevistados. À guisa de considerações finais, após o processo de compreensão da história de vida de Bianca, destaca-se que as relações alteritárias e dialógicas potencializam o desenvolvimento dos sujeitos que possuem síndromes, como a Bianca, em suas esferas pessoal, acadêmica e profissional. Nesse sentido, não seria possível compreender a história de vida de Bianca sem analisar as relações que manteve e mantém com os seus pares.

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